A Cardiologia é a especialidade médica que estuda o coração, os grandes vasos e as doenças relacionadas a essas estruturas.
As doenças cardiovasculares são as principais causas de óbitos no mundo. Sendo o enfarto agudo do miocárdio a primeira causa, seguido de acidente vascular cerebral (AVC)
Por se tratar de doenças em geral silenciosas, o mais importante é a prevenção. Para isso, as consultas com o cardiologista são fundamentais.
A consulta preventiva com o cardiologista é importante durante toda a vida. Já na infância ou adolescência, é importante ao menos uma avaliação com o cardiologista, para investigar possíveis alterações congênitas (desde o nascimento), como problemas cardíacos, diabetes tipo 1 ou mesmo colesterol elevado, que também ocorre nessa fase.
Mesmo para os adultos jovens saudáveis, é recomendado que busquem avaliação cardiológica antes de iniciar uma atividade física, especialmente os mais sedentários e também após Covid 19.
No mais, homens e mulheres a partir dos 45 anos precisam de um acompanhamento mais próximo do cardiologista, pois os riscos de doenças cardiovasculares aumentam nessa fase da vida.
2. Histórico Familiar
O histórico familiar é um dos fatores mais significativos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Nesse sentido, quanto mais próximo for o grau de parentesco, maiores serão as chances de apresentar os mesmos problemas.
Além disso, nos casos em que o pai tenha apresentado doença cardiovascular antes dos 55 anos, ou a mãe antes dos 65 anos, os riscos para os filhos são ainda maiores. O que se agrava ainda mais, caso haja esse histórico em ambos os lados da família.
3. Fatores de risco
A presença de fatores de risco é algo que indica procurar um cardiologista, para avaliações periódicas, independentemente da idade. Os principais fatores de risco são:
Quando as doenças cardiovasculares começam a dar sinais é que geralmente o quadro está bem avançado. Como um infarto ou derrame, por exemplo.
O mais comum é que o problema vá evoluindo gradualmente e de forma discreta, por isso é tão importante o acompanhamento médico com o cardiologista de forma regular.
Quando diagnosticadas de forma precoce, essas doenças costumam ser tratadas de forma mais simples e rápida, além de evitar maiores riscos, como aqueles citados no início deste tópico.
De qualquer forma, fique atento a sintomas como:
A visita ao cardiologista deve ser feita não apenas para prevenção, mas também para o tratamento das doenças cardiovasculares. Algumas das doenças que o cardiologista trata são:
A hipertensão, mais conhecida como pressão alta, ocorre quando as artérias se tornam mais rígidas e menos elásticas, perdendo sua capacidade de dilatação. Isso faz com que elas não consigam suportar a pressão exercida pelo fluxo sanguíneo, aumentando o risco de derrame e de outros problemas graves.
Por ser uma doença crônica, muitas vezes silenciosa e que pode ser causada por motivos genéticos ou hábitos não saudáveis, deve ser acompanhada de perto pelo cardiologista.
A doença arterial coronariana (DAC) é caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias, que reduzem gradativamente o fluxo de sangue para o coração.
Em casos leves, a DAC provoca dores no peito, falta de ar e cansaço. Já nos casos mais graves, quando o bloqueio do fluxo sanguíneo é total, pode levar a um infarto.
O tratamento com o cardiologista depende da gravidade de cada caso, variando de uma simples mudança de hábitos, uso de medicamentos ou até mesmo cirurgia para desobstrução das artérias.
A insuficiência cardíaca ocorre quando o coração não tem força suficiente para bombear o sangue para o restante do corpo. Pode ser um problema congênito (desde o nascimento) ou que se desenvolve ao longo da vida.
Pessoas nessa condição costumam apresentar muita fadiga e falta de ar, assim como inchaço nas pernas.
O tratamento com o cardiologista inclui a diminuição do consumo de líquidos e sal na alimentação, o uso de medicamentos e em casos mais graves a implantação de marca-passo.
Existem dois tipos de acidente vascular cerebral: o isquêmico, provocado pelo entupimento de artérias do cérebro por placas de gordura, e o hemorrágico, quando há o rompimento de artérias, devido à alta pressão arterial.
Pacientes que sofreram AVC geralmente são acompanhados por um neurologista e também por um cardiologista, para o controle de fatores de risco, como hipertensão, diabetes, fibrilação atrial e tabagismo.
A frequência das consultas com o cardiologista vai variar de acordo com cada caso.
Em casos de urgência e emergência, como dor no peito, desmaios ou arritmias graves, o ideal é buscar atendimento o mais rápido possível. Até mesmo em pronto-socorro ou pronto atendimento.
Para pacientes diagnosticados com alguma doença cardiovascular, como insuficiência cardíaca ou arritmia, é recomendado ir ao cardiologista a cada 6 meses ou conforme a orientação médica, para a realização de exames e ajuste do tratamento, caso seja necessário.
É importante reforçar novamente que homens e mulheres, a partir dos 45 anos, devem procurar o cardiologista ao menos uma vez no ano.
A menopausa pode aumentar o risco cardiovascular em até 2x devido a piora do perfil lipídico e no aumento da pressão arterial, assim como a piora na tolerância à glicose.
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